Peça de teatro celebra histórias de pessoas com deficiência.

Peça de teatro celebra histórias de pessoas com deficiência.
No palco, quatro atores com deficiência em cena: Bruno Ramos, surdo não oralizado; Haonê Thinar, pessoa amputada; Juliana Caldas, que tem nanismo; e Pedro Fernandes, que tem paralisia cerebral e usa cadeira de rodas. Eles fazem parte do elenco do espetáculo "Meu Corpo Está Aqui", que tem como proposta discutir corpos invisibilizados socialmente. A peça, que integra a Mostra Lúcia Camargo, do Festival de Curitiba, tem apresentação neste domingo (31), mas os ingressos esgotaram. O festival continua até 7 de abril. ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp ✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram O espetáculo, com dramaturgia e direção de Julia Spadaccini e Clara Kutner, é baseado em experiências pessoais dos atores. Com originalidade, eles contam histórias íntimas para o público. A peça é classificada como uma "dramédia" - mistura de drama e comédia. A apresentação foi pensada para fazer o público refletir sobre questões como o capacitismo, que é a discriminação e o preconceito social contra pessoas com deficiência. "Somos todos diferentes. A deficiência não é impeditiva, são características que não podem ser encaradas como defeitos. Somos feitos da mesma matéria. Precisamos ser anticapacitistas", diz Clara.
Publicado em 04/04/2024 às 8:51

No palco, quatro atores com deficiência em cena: Bruno Ramos, surdo não oralizado; Haonê Thinar, pessoa amputada; Juliana Caldas, que tem nanismo; e Pedro Fernandes, que tem paralisia cerebral e usa cadeira de rodas.

Eles fazem parte do elenco do espetáculo “Meu Corpo Está Aqui”, que tem como proposta discutir corpos invisibilizados socialmente. A peça, que integra a Mostra Lúcia Camargo, do Festival de Curitiba, tem apresentação neste domingo (31), mas os ingressos esgotaram. O festival continua até 7 de abril.

O espetáculo, com dramaturgia e direção de Julia Spadaccini e Clara Kutner, é baseado em experiências pessoais dos atores. Com originalidade, eles contam histórias íntimas para o público.

A peça é classificada como uma “dramédia” – mistura de drama e comédia. A apresentação foi pensada para fazer o público refletir sobre questões como o capacitismo, que é a discriminação e o preconceito social contra pessoas com deficiência.

“Somos todos diferentes. A deficiência não é impeditiva, são características que não podem ser encaradas como defeitos. Somos feitos da mesma matéria. Precisamos ser anticapacitistas”, diz Clara.